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Casos que inspiram

  • Foto do escritor: Bianca Aguiar Pereira
    Bianca Aguiar Pereira
  • 17 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de jan. de 2023


A Preta foi minha primeira paciente. Foram três meses para que ela demonstrasse o mínimo de movimentos voluntários com os membros pélvicos e depois desse "empurrãozinho" ela só evoluiu.

Fico muito feliz cada vez que relembro os momentos da reabilitação dela. Costumo falar que o tratamento do veterinário é apenas uma parte do processo. Primeiramente o proprietário, o tutor do animal, tem que dar a chance, acreditar que pode ser possível, mas também tem que ter muita paciência caso obstáculos apareçam pelo caminho. Não é fácil lidar com a ansiedade de querer ver eles correndo, brincando, sem dor, sem sofrimento.

Não é sempre que as coisas dão certo ou correm do jeito que esperamos, e isso traz frustrações para o proprietário, veterinário e sem dúvida para o animal. São muitas questões envolvidas, emocionais, financeiras, tempo, dedicação, etc...

Mas, temos que tentar enxergar que cada caso é único, cada indivíduo reage de um jeito às terapias e que o tempo e intensidade das respostas possuem muitas variáveis. Mas o fato de termos a oportunidade de fornecer todo suporte ao animal, de usarmos o que está ao alcance e disponível para isso, é uma questão muito importante. Pois hoje, dispomos de recursos e terapias complementares que nos permitem melhorar a qualidade de vida deles. Falo isso porque há alguns anos atrás não existiam tantas opções ou era pouco conhecido e muito limitado, levando esses casos geralmente à eutanásia.

As experiências que tive desde pequena com meus animais contribuíram muito para que eu seguisse na área da reabilitação dentro da veterinária, ainda mais após presenciar casos de sucesso. Sempre que vejo a recuperação deles, me sinto feliz pela oportunidade de ajudar e vejo como é importante essa chance de melhorar a vida desses seres especiais.


 
 
 

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